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sexta-feira, 10 de abril de 2015

Até que o computador nos separe

Quem poderia imaginar que um dia  estaríamos pensando sobre o computador como fonte de crise e discórdia dentro do casamento? Parece estranho, mas é verdade! Você sabia que no ano de 2009 nós, internautas brasileiros, passamos cerca de 23 horas e 47 minutos por mês, utilizando a internet? Para entendermos este fenômeno que tem afetado nossas relações  familiares,  precisamos considerar  contextos históricos importantes.

Observando a cultura judaico-cristã, detectamos que o  o núcleo familiar foi preservado ao longo do tempo como fonte de entretenimento, e  algumas questões implícitas neste modelo são pertinentes. Reunir a família como forma de perpetuação da tradição oral, ou contar as histórias do povo hebreu, por exemplo, permitiu um comprometimento relevante com o núcleo familiar, percebido até os dias de hoje. É difícil conceber em nosso pós-moderno modo de enxergar a vida que, não existia televisão, rádio, internet e muito menos energia elétrica, ao contrário disso, eram utilizadas candeias, e ao redor desta "precária" iluminação é que tudo acontecia, impossibilitando que os membros da família ficassem longe uns dos outros.

Entretanto, mesmo muito bem servidos  de todo aporte tecnológico, e até mesmo autores de grande parte de modernas tecnologias digitais. Israel hoje é um dos maiores exportadores de tecnologia em jogos de raciocínio, por ter preservado ao longo da história jogos em família.

Podemos então entender que depois do advento da energia elétrica, as relações humanas, e e principalmente as familiares  mudam muito; o tempo e as oportunidades regem as relações familiares. Estávamos prestes a uma grande mudança; surge na década de 30 o aparelho televisor, a TV nossa de cada dia, consolidando-se massivamente  por volta dos anos 50.
Quanto a TV ganha massificação, as relações familiares novamente passam por uma transformação. É ao redor da TV, e não mais da candeia,  que as pessoas diariamente se sentam,  e juntas passam a assistir programas;  estão próximos, mas  a interação começa a desaparecer.

As próprias crianças com o tempo passam a mudar sua maneira de agir, já que começam a assistir programas infantis, e passam a deixar de brincar,  sozinhas ou  coletivamente, para assistir TV. A televisão passa a ser  a maior fonte de entretenimento das pessoas. Historicamente,  passamos de 7 ou 8 canais de TV para ter acesso a, no mínimo, mais  de 50 canais através de planos básicos de TV a cabo.

Há ainda o perigo da pornografia que está ali no seu próprio quarto, ou através da amizades que muitas vezes iniciam-se despretensiosamente, mas acabam por revelar a  intenção da perversidade sexual embutida, e com isso as famílias passam por correr riscos Isso pode começar por uma "simples amizade" num site de relacionamento. A pergunta que faça neste momento é - O que leva uma pessoa a buscar amizades na rede? Pasmem, mas a pornografia tem viciado mais do que o crack! Um estudo do Senado Americano do Comite de Ciência e Tecnologia, segundo Mary Anne Layden, co-diretora do programa de  Psicopatologia e Traumas Sexuais da Universidade  da Pensilvânia, diz que a pornografia é o maior perigo para a saúde psicológica das pessoas.

Segundo estudos feitos em  de 2002, nesta época existiam cerca de 400.000 sites pornográficos e cerca de 70 milhões de pessoas acessavam  pelo menos um site pornográfico por semana. Estudos realizados pelo Professor Richard Drake da Universidade Brigham Young nos EUA, nos relatam que a pornografia pode causar danos com efeitos similares ao da cocaína, produzido dependência e distúrbios mentais.


Estudos realizados nos EUA nos alertam que cerca de 40% dos cristãos são afetados pela pornografia, ou tem acesso a ela. A revista americana Leadership fez uma pesquisa com pastores americanos, e constatou que aqueles que gastavam mais tempo na internet eram provavelmente os que acessariam sites pornográfico.

Por Nelson Domingues

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