Quem
poderia imaginar que um dia estaríamos
pensando sobre o computador como fonte de crise e discórdia dentro do
casamento? Parece estranho, mas é verdade! Você sabia que no ano de 2009 nós,
internautas brasileiros, passamos cerca de 23 horas e 47 minutos por mês,
utilizando a internet? Para entendermos este fenômeno que tem afetado nossas
relações familiares, precisamos considerar contextos históricos importantes.
Observando
a cultura judaico-cristã, detectamos que o
o núcleo familiar foi preservado ao longo do tempo como fonte de
entretenimento, e algumas questões
implícitas neste modelo são pertinentes. Reunir a família como forma de perpetuação
da tradição oral, ou contar as histórias do povo hebreu, por exemplo, permitiu
um comprometimento relevante com o núcleo familiar, percebido até os dias de
hoje. É difícil conceber em nosso pós-moderno modo de enxergar a vida que, não
existia televisão, rádio, internet e muito menos energia elétrica, ao contrário
disso, eram utilizadas candeias, e ao redor desta "precária"
iluminação é que tudo acontecia, impossibilitando que os membros da família
ficassem longe uns dos outros.
Entretanto,
mesmo muito bem servidos de todo aporte
tecnológico, e até mesmo autores de grande parte de modernas tecnologias
digitais. Israel hoje é um dos maiores exportadores de tecnologia em jogos de
raciocínio, por ter preservado ao longo da história jogos em família.
Podemos
então entender que depois do advento da energia elétrica, as relações humanas,
e e principalmente as familiares mudam
muito; o tempo e as oportunidades regem as relações familiares. Estávamos prestes a uma grande mudança; surge na década de 30 o aparelho televisor, a TV
nossa de cada dia, consolidando-se massivamente
por volta dos anos 50.
Quanto
a TV ganha massificação, as relações familiares novamente passam por uma
transformação. É ao redor da TV, e não mais da candeia, que as pessoas diariamente se sentam, e juntas passam a assistir programas; estão próximos, mas a interação começa a desaparecer.
As
próprias crianças com o tempo passam a mudar sua maneira de agir, já que
começam a assistir programas infantis, e passam a deixar de brincar, sozinhas ou
coletivamente, para assistir TV. A televisão passa a ser a maior fonte de entretenimento das pessoas.
Historicamente, passamos de 7 ou 8
canais de TV para ter acesso a, no mínimo, mais
de 50 canais através de planos básicos de TV a cabo.
Há
ainda o perigo da pornografia que está ali no seu próprio quarto, ou através da
amizades que muitas vezes iniciam-se despretensiosamente, mas acabam por
revelar a intenção da perversidade
sexual embutida, e com isso as famílias passam por correr riscos Isso pode
começar por uma "simples amizade" num site de relacionamento. A
pergunta que faça neste momento é - O que leva uma pessoa a buscar amizades na
rede? Pasmem, mas a pornografia tem viciado mais do que o crack! Um estudo do Senado
Americano do Comite de Ciência e Tecnologia, segundo Mary Anne Layden,
co-diretora do programa de
Psicopatologia e Traumas Sexuais da Universidade da Pensilvânia, diz que a pornografia é o
maior perigo para a saúde psicológica das pessoas.
Segundo
estudos feitos em de 2002, nesta época
existiam cerca de 400.000 sites pornográficos e cerca de 70 milhões de pessoas
acessavam pelo menos um site
pornográfico por semana. Estudos realizados pelo Professor Richard Drake da
Universidade Brigham Young nos EUA, nos relatam que a pornografia pode causar
danos com efeitos similares ao da cocaína, produzido dependência e distúrbios
mentais.
Estudos
realizados nos EUA nos alertam que cerca de 40% dos cristãos são afetados pela
pornografia, ou tem acesso a ela. A revista americana Leadership fez uma
pesquisa com pastores americanos, e constatou que aqueles que gastavam mais
tempo na internet eram provavelmente os que acessariam sites pornográfico.
Por Nelson Domingues
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