A rediscussão da família em
diversos órgãos sociais tem assustado e chamado à atenção das pessoas que
prezam por valores morais e conceitos tradicionais que regem a cultura popular.
A saber, que o conceito familiar tem sido à base das sociedades ao longo dos
séculos, somente por ela e pela igreja pode-se resgatar uma sociedade em
declínio.
Sabendo disso, a família
tornou-se alvo dos ativistas gays, que estabeleceram como meta permanente a
desconstrução da imagem tradicional da família, mobilizando mídia, recursos
públicos e estruturas governamentais, para cumprir a meta de legitimação de
seus padrões de comportamento.
Nos últimos anos, temos
testemunhado as ações em apoio a diversos aspectos da agenda homossexual. Entre
estes aspectos destaca-se a implantação de gênero como substituto do padrão
sexual. Se antes se referiam ao comportamento sexual de macho e fêmea, hoje
querem que esse comportamento seja relativizado, tornando o aspecto sexual como
parte de uma construção cultural.
A Teoria de Gênero ou Teoria
Queer é na verdade uma causa, uma agenda, um programa político de atuação
cultural. Segundo a hipótese da teoria de gênero a orientação sexual e a
identidade sexual são resultado de um constructo social e que, portanto, não
deveríamos assumir papéis sexuais essenciais ou biologicamente inscritos na
natureza humana, antes deveríamos agir nem como homem, nem como mulher, mas
como seres sem papéis distintos.
Ou seja, de acordo com a
teoria, os aspectos físicos que caracterizam e distinguem homem e mulher, desde
o instante da concepção, não devem ser um processo social de construção nos
papéis sociais, mas deveria ser alicerçado na orientação sexual individual.
Essa orientação poderia ser heterossexual, homossexual ou ter formas diversas,
bem como poderia alterar-se ao longo dos anos.
Muitos tem cedido a pressão
e incorporado essas teorias em suas agendas sociais, bem como implantando de
forma embaraçosa os aspectos teóricos em projetos políticos, leis, telenovelas,
filmes, etc. É perturbador testemunhar a disposição de muitas personalidades em
acompanhar essa tendência.
Um exemplo desta ação pode
ser conferido no decreto Presidencial 7.037, de 21 de dezembro de 2009, que
dentro do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH), na seção de Ações
Programáticas, no Objetivo Estratégico 5, incentiva a desconstrução da família.
No decreto aparece a seguinte orientação:
“Reconhecer e incluir nos
sistemas de informação do serviço público todas as configurações familiares
constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, com base
na desconstrução da heteronormatividade.”
O termo foi criado por
Michael Warner em 1991, um dos idealizadores da teoria queere e tem sido usado
para descrever situações nas quais papéis sexuais estariam sendo impostos pela
sociedade, marginalizando o comportamento homossexual por se diferenciar do
heterossexual.
As ações para desconstrução
da heteronormatividade incluem impor a aceitação do comportamento homossexual
nas escolas. Por exemplo, no caso do Conselho Nacional de Combate à
Discriminação e Promoções dos Direitos de Lésbicas, Gays Travestis e
Transexuais que decidiu publicar no Diário Oficial da União a resolução que
estabelece o uso dos banheiros conforme identidade de gênero. A resolução
estabelece o seguinte:
“As escolas e universidades,
públicas e particulares, devem garantir o uso de banheiros, vestiários e demais
espaços segregados de acordo com a identidade de gênero de cada sujeito”.
Ou seja, nas escolas e
universidades públicas e privadas do Brasil meninos poderão usar banheiros de
meninas e meninas poderão usar banheiro de meninos. A medida já tem sido
observada para a criação de leis que obrigue shopping, rodoviárias e aeroportos
a usarem o mesmo critério.
Outro exemplo da
desconstrução da heteronormatividade é a ação de ativistas homossexuais para
extinguir o dia dos pais. Em algumas escolas públicas isso já tem ocorrido,
sendo implantado o “Dia dos Cuidadores”.
Além disso, em algumas
escolas os professores tem sido orientados a se dirigir aos alunos como usando
o termo “crianças”. Nem “meninos”, nem tão pouco “meninas”, mas apenas
“crianças”. Pois, de acordo com os ativistas, se um menino não sente-se como
menino, deve ser respeitado. E se uma menina não sente-se como menina, deve ser
respeitada desta forma.
A Rede Globo de Televisão
tem sido uma das principais promotoras da teoria de desconstrução familiar. Sob
os holofotes de termos como “nova família”, “família moderna” e “família do
futuro”, a emissora tem atacado constantemente o padrão social e tentado
desconstruir os aspectos culturais da família brasileira.
Além de promover o ativismo
e tentar doutrinar a sociedade através de suas telenovelas, a emissora chegou a
exibir a reação de crianças diante de um beijo gay. No programa da
apresentadora Fátima Bernardes, Encontro, crianças foram obrigadas a assistir
um flash mob que culminou em um pedido de casamento entre dois homens. Após o
pedido os rapazes trocam carícias diante dos olhares das crianças.
Pelo que estabelece a teoria
queer os papéis sexuais foram impostos pela sociedade e por isso a identidade
de gênero não dependeria do sexo biológico, mas seria algo subjetivo, pois
seria opcional de acordo com a percepção do indivíduo.
Essa teoria é contrária aos
ensinamentos bíblicos, pois a Palavra de Deus afirma que o homem nasce macho e
fêmea e que deve ter um comportamento de acordo com o seu sexo: “E o Senhor
Deus disse: `Não é bom que o homem esteja só. Vou fazer-lhe uma auxiliar que
lhe corresponda´… Por isso deixará o homem o pai e a mãe e se unirá à sua
mulher, e eles serão uma só carne” (Gênesis 2,18.24).
A desconstrução da
heteronormatividade representa um ataque à cultura judaico-cristã, que sempre
defendeu que a construção sexual deve seguir o aspecto biológico. A criança,
por influência dos pais, deve ser orientada a interagir no meio social de
acordo com a sua característica biológica, formando sua identidade sexual do
ponto de vista psicológico em harmonia com o sexo biológico.
A tentativa dos ativistas
homossexuais de esconder uma evidência anatômica por meio de um conjunto de
teorias sem fundamento chega a nos constranger. Os ataques à família
representam uma ameaça ao futuro, à cultura e a moral de uma sociedade. Adotar
essa teoria seria ser conivente com a mentira, com a falsidade. Ou
conseguiríamos mudar o fato de que nascemos menino ou menina?
Os ataques ao contraditório,
à tentativa de esconder a verdade e as campanhas para destruir a família não
terão êxito, pois a procriação depende da heterossexualidade. A construção
moral depende dos valores familiares e a sociedade depende dos papéis que pais
e mães desempenham.
Fonte: Gospel Prime
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